terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Como fechar arquivos para CTP


A. Alvo inicial (não opcional)
B. Marca de registro
C. Informações sobre a página
D. Marcas de corte
E. Barra de cores
F. Barra de tons
ARQUIVOS FECHADOS
Podem ser em PS (postscript) ou PDF em composite, mesmo quando utilizem somente 4 cores (CMYK) ou tenha cores especiais.
PÁGINAS DO ARQUIVO
Sempre com tamanho final que o material deve ter. Não faça uma página maior e coloque marcas de corte manualmente, pois os softwares QuarkXPress, CorelDraw, PageMaker, FreeHand, Illustrator e InDesign tem marcas de corte e registro que podem ser habilitadas no fechamento do material.
MARCAS DE CORTE E REGISTRO
Você deve colocar essas marcas, que servirão para visualização e verificação do tamanho de página.
Exemplo: Um trabalho 20 x 26 cm impresso em CMYK. Caso o arquivo tenha várias páginas (uma revista), ele deve ter as páginas criadas individualmente ou em FACING PAGES (páginas duplas). Nunca faça em páginas duplas com 40 x 26 cm (o dobro do tamanho final).
BROCHURA
Quando o trabalho for encadernado, seja canoa, costura ou outro, lembrar de gerar o arquivo brochurado para não haver retrabalho, causando grande perda de tempo e risco de erros. Confira se está com as sangrias, se não existiram invasões de mediatriz, se há marcas de corte e de registro.
Obs: No caso de ser revista ou idêntico e com quantidade de cadernos suficientes para gerar uma lombada, procurar gerar brochura da CAPA separadamente a do miolo, pois NA CAPA a marcação offset deverá ter um afastamento maior para que na hora do corte final o miolo não sofra perda de conteúdo.
LINKS
Verifique antes do fechamento se todos os links estão corretos e se não estão com o tamanho final muito ampliado no programa em que foram importados. O recomendável é que não se amplie mais que 20% do tamanho original, pois a imagem sofre uma perda de resolução resultando perda na qualidade final.
SANGRIAS, OVERPRINT E MARGENS DE SEGURANÇA• Procure deixar uma margem INTERNA de segurança para DENTRO no caso de elementos que não devem sangrar na página.
• Coloque 5mm de SANGRIA (para fora da página), em todas os vetores e imagens que queira sangrar, garantindo uma segurança para o acabamento do material.
• Não faça um quadro com contorno no tamanho da página para delimitá-la.
• Sempre que for colocar um fundo em preto, procure colocar um calço de 25% de cyan, mas fique atento para que este elemento não esteja ligado a um outro com áreas também em preto e sem a necessidade deste calço para não ficar em desconformidade.
• Sempre colocar os vetores na camada de cima de todo o trabalho, evitando assim pequenas serrilhas em vetores.
• Verifique se os textos em preto estão em overprint (sobrepostos) quando devem cair sobre fundos coloridos. Lembre que com overprint ativado a cor que estiver por baixo não ficará vazada.
• Só gerar PDF do mesmo software que está sendo finalizado o trabalho quando tiver seguro que o software não contém bugs (falhas no funcionamento). Caso contrário podem acontecer erros na geração do arquivo.
• Você pode também, gerar um PDF do seu arquivo PS usando o Acrobat Distiller e um JobOptions de alta resolução e com 2400dpi.
Para visualizar use o Acrobat Reader e verifique possíveis problemas antes de nos enviar o arquivo.
Obs: Faça testes gerando PDF de apenas algumas páginas caso o arquivo seja extenso. Assim você poderá perceber irregularidades de forma mais imediata.
• Para gerar arquivos em PDF, entre em contato com a gráfica para enviar o JobOptions, para que você o instale em seu Acrobat Distiller.
• Não utilize outro JobOptions ou modifique o que será fornecido pela Gráfica, pois podem ocorrer problemas na saída do material para filme ou CTP.
Dicas de www.venturegrafica.com.br

Conheça como funciona CTP UV Convencional CRON – Térmico

Sistema CTP – Computer to Plate

CTP (Computador para a chapa) é, sem dúvida, um grande avanço na área da indústria gráfica mundial. Trata-se de um sistema em que a gravação de chapas dispensa o uso do fotolito, transferindo o arquivo digital direto para a chapa.
Um sistema moderno e inovador: através do arquivo digital, as chapas de impressão fotosensíveis são gravadas diretamente a laser, depois revelados em uma processadora, que passa as chapas por químicos reveladores e fixadores e levagem com água, deixando, assim, as chapas prontas para a impressão.
Esse sistema, além de inovador, possibilita um aumento de 30% na produção da gráfica. Vejamos: não é utilizado o fotolito, causando assim maior agilidade na gravação de chapas; é minimizado o erro de  gravação de chapas; ocorre uma melhor qualidade na gravação, pois não existe perda de ponto; a imposição de páginas é feita com os arquivos digitais, dispensando assim a montagem manual. Outro fator importante: a gráfica ganha tempo com o ajuste de registros e acertos de máquinas.
Todos esses fatores contribuem para uma boa adequação do sistema CTP ao universo gráfico, e praticamente todas as gráficas de médio e grande porte estão adotando esse sistema, procurando, assim, obter menores custos e prazos na execução dos trabalhos.

Veja como funciona:

Os dilemas da gráfica na hora de diversificar



Mui­tas gráficas, no desenvolvimento de seus ne­gó­cios, se deparam com oportunidades co­mer­ciais na oferta de produtos que não são os de sua produção ­usual. Um impressor es­pe­cia­li­za­do em ma­te­rial pro­mo­cio­nal, por exemplo, pode per­fei­ta­men­te começar a fornecer embalagens para um mesmo grupo de clien­tes ou novos clien­tes po­ten­ciais. Da mesma forma, um impressor de ma­te­rial edi­to­rial como revistas pode vir a desenvolver uma linha de impressos pro­mo­cio­nais. Nada fora do comum.
Na rea­li­da­de, para as empresas de menor porte, a diversidade de produção é quase uma regra no seu dia a dia. “Fazemos o que vendemos”, é o que dizem vá­rios gráficos.
A questão se torna mais aguda, no entanto, em ou­tras cir­cuns­tân­cias, principalmente quando a empresa decide estrategicamente pelo desenvolvimento de uma nova linha de produtos para apro­vei­tar oportunidades comerciais latentes e am­pliar sua oferta aos clien­tes ou até mesmo para sobreviver. Isso acontece, por exemplo, com empresas dependentes de mercados em declínio, como o de notas fis­cais. Aí a diversificação é inevitável.
A partir do momento em que novos produtos são desenvolvidos e investimentos são fei­tos, se não hou­ver um planejamento adequado, o que parecia uma oportunidade ou uma salvação pode se tornar um pesadelo. A decisão de como fazer é estratégica, em es­pe­cial no momento ­atual, no qual as mudanças pró­prias do mercado já são um desafio para as gráficas como um todo.
Esse artigo procura, calcado na nossa ex­pe­riên­cia e na observação de vá­rias empresas, mostrar alguns caminhos que podem ajudar os que se deparam com esse dilema. Diversificar sim, mas como fazê-lo corretamente?

Especialização = redução de custos


Ini­cial­men­te consideremos uma máxima em termos de produção: a es­pe­cia­li­za­ção reduz custos. Quan­to mais es­pe­cia­li­za­da a unidade de produção, mais efi­cien­te ela tenderá a ser. Isso é verdade, mesmo com a aplicação das técnicas do lean manufacturing, ou produção enxuta, como o consagrado modelo da Toyota. A produção enxuta permite a flexibilização das linhas dentro do modelo de custos da es­pe­cia­li­za­ção. Ainda assim, é ba­sea­da nas chamadas plataformas, onde o chassi dos carros é uniforme, va­rian­do o modelo que será colocado sobre essa mesma base.
Analogamente, em uma produção gráfica, a es­pe­cia­li­za­ção é uma vantagem de custo, ain­da que possa apresentar va­ria­ções de tipos de trabalho. Por isso, ao se tornar es­pe­cia­lis­ta na produção de embalagens, uma gráfica tende a es­pe­cia­li­zar suas linhas com equipamentos e ma­te­riais pró­prios para essa produção. Outros tipos de serviço, apesar de poderem ser produzidos, não terão, sem dúvida, a mesma efi­ciên­cia e vantagem de custos. Seguindo mais adian­te, dentro da produção de embalagens há ou­tras es­pe­cia­li­za­ções, como a produção de cartuchos para la­bo­ra­tó­rios far­ma­cêu­ti­cos, de cosméticos ou os micro-​­ondulados para ma­te­riais mais pesados ou alimentos congelados. Cada uma delas exige conhecimentos e equipamentos específicos.
Sendo assim, o ­ideal em termos de novos produtos é a cria­ção de unidades distintas de produção, se não fisicamente separadas, pelo menos com linhas de produção di­fe­ren­cia­das. A organização da produção em si não chega a ser o ­maior problema enfrentado na diversificação, mesmo que envolva erros frequentes. É comum, por exemplo, termos uma impressora offset va­rian­do o tempo todo entre a produção de pa­péis e cartões, exigindo ajustes mais demorados e perdas de tempo e efi­ciên­cia.
As maio­res questões, no entanto, envolvem a área co­mer­cial, pois, mui­tas vezes, a venda de novos produtos implica em novos contatos e formas di­fe­ren­cia­das de abordagem do clien­te. Vender ma­te­rial pro­mo­cio­nal não é a mesma coi­sa que vender embalagens ou revistas. Vender embalagens fle­xí­veis, por exemplo, obriga ao envolvimento das ­­áreas de projeto e engenharia dos clien­tes no processo, algo que uma venda de for­mu­lá­rios não exige.
Reside aqui o ­maior equívoco das gráficas. Elas procuram fazer com que suas equipes co­mer­ciais passem a oferecer os novos produtos, uma vez que têm contato com clien­tes que, even­tual­men­te, compram ambos. Em geral, tal política tende a fracassar. Mui­tas vezes, os contatos dentro da empresa são em ­­áreas diversas e a forma de abordagem e venda também são distintas.
Não é porque um vendedor se sai bem no trato com o departamento de compras e na área fiscal do clien­te que ele terá desempenho semelhante nos setores de projeto e engenharia.

Conhecimento específico

Novos produtos e linhas de produção implicam também conhecimentos pró­prios do mercado. Mui­tas vezes é necessário estabelecer equipes de venda es­pe­cia­li­za­das para que se possa alcançar os resultados desejados. Separar as equipes por es­pe­cia­li­za­ção, perfil de vendedor e abordagem adequada de venda traz as melhores respostas. Um vendedor que tenha bons contatos em um clien­te pode abrir portas para ou­tro vendedor especializa­do em uma área que não seja do seu domínio ou, pelo menos, para uma equipe de suporte que possa desenvolver projetos que não são sua es­pe­cia­li­da­de.
Esse é um assunto delicado e de difícil definição nas empresas. Tomemos como exemplo a cria­ção de uma linha de produção calcada na impressão digital. Na maio­ria dos casos, isso demanda uma venda consultiva para au­xi­liar o clien­te em suas necessidades. Nem sempre esse clien­te tem o conhecimento necessário para utilizar da melhor ma­nei­ra os produtos impressos digitalmente.
Para isso, impõe-se uma venda que procura estimular e gerar demanda através da detecção das ­reais necessidades e do desenvolvimento de projetos que nem sempre são comprados da forma tra­di­cio­nal, ou seja, através da área de compras e com licitação entre os fornecedores ha­bi­tuais.
Nossa ex­pe­riên­cia mostra que, das equipes co­mer­ciais tra­di­cio­nais, não mais do que 10% dos pro­fis­sio­nais se en­cai­xam no perfil adequado para esse tipo de venda. Nesses casos, optamos por dois caminhos: ou se constrói gra­dual­men­te uma nova equipe, tendo como foco o conhecimento do negócio do clien­te, ou se decide por uma pequena equipe interna, es­pe­cia­li­za­da nesse tipo de desenvolvimento, capaz de dar suporte à equipe comercial, que fica com a função de abrir portas enquanto a equipe de desenvolvimento trata de estimular e ­criar os projetos nos clien­tes. Há aí a necessidade de revisão da forma de remuneração dos vendedores, va­rian­do entre somente a indicação, real participação nos projetos e/ou fechamento do negócio.
Vá­rias grandes empresas são diversificadas, como a RR Donnelley (www.donnelley.com), Quad­Graphics (www.qg.com) — que no Brasil tem participação na Gráfica Plural —, Transcontinental (www.transcontinental.com) e Westvaco (www.meadwestvaco.com) – que também é dona da Rigesa e, no Brasil, da Tilibra. Essas, entre ou­tras, têm uma incrível amplitude de oferta e um portfólio de empresa es­pe­cia­li­za­da em diversos produtos e tipos de fabricação, com produções e vendas específicas. A estratégia é fornecer soluções completas aos clien­tes globalmente. Não há com­pa­nhias na­cio­nais com essa amplitude, exceto as que participam desses ou de ou­tros grupos in­ter­na­cio­nais. Quem mais recentemente vem buscando consolidações de ne­gó­cios que am­pliem sua gama de ofertas é, por exemplo, a Log&Print (www.logprint.com.br), através da aquisição da Totalprint e da Tecni­có­pias.
Vale aqui uma consideração importante com relação à construção de capacitações através de plataformas ope­ra­cio­nais integradas. Isso significa a construção de fluxos de trabalho com funções distintas, visando dar suporte e ­criar soluções para os clien­tes, sejam atividades re­la­cio­na­das a bases de dados, cria­ção ou projetos gráficos completos, sejam ações re­la­cio­na­das à logística. Esse formato vale mui­to, es­pe­cial­men­te para aquelas empresas que estão investindo em impressão digital, mesclando processos de produção e diversificando. A cria­ção de plataformas ope­ra­cio­nais e o desenvolvimento de fluxos de trabalho com soluções específicas são de fundamental importância, o que mostra como a TI es­pe­cia­li­za­da ganha cada vez mais relevância no crescimento e desenvolvimento de ofertas completas por parte das gráficas.
Em suma, decidida a diversificação, sugerimos algumas regras básicas:

Linhas de produção específicas e es­pe­cia­li­za­das, pre­fe­ren­cial­men­te em am­bien­tes pró­prios, distintos da produção ­atual.
Manter na produção somente as linhas even­tual­men­te complementares com fluxo de trabalho integrado, buscando a efi­ciên­cia ope­ra­cio­nal.
Estruturação da área de vendas com es­pe­cia­li­za­ções nas diversas linhas de produtos, mantendo sinergia entre as equipes na abertura de oportunidades nos clien­tes.
Participação de uma equipe de suporte no desenvolvimento de projetos nas ne­go­cia­ções que exigem um estilo de venda distinto do tra­di­cio­nal.
Levar aos clien­tes ofertas integradas por meio de plataformas que permitam acessar os diversos produtos e serviços, propondo, se possível, soluções de ponta a ponta, da cria­ção à logística.
Definição clara das lideranças e responsabilidades no novo projeto.
Esse último tópico é fundamental. A diversificação exige capacitação ge­ren­cial. Novas fábricas, unidades de ne­gó­cios e equipes impõem capacitação e a formação de pes­soal dentro da cultura da empresa. Essa é uma questão complexa, em es­pe­cial para gráficas cuja base ge­ren­cial é fa­mi­liar e que podem não ter a geração adequada de novas lideranças.
Diversificar poderá exigir pro­fis­sio­na­li­za­ção. Pro­fis­sio­na­li­zar requer preparação das ge­rên­cias ­atuais e futuras. Isso pode fazer toda a diferença entre sucesso e fracasso.

Hamilton Terni Costa, ex-presidente da ABTG e um dos fundadores da revista Tecnologia Gráfica, é diretor geral da ANconsulting, consultoria voltada para o desenvolvimento de projetos estratégicos para empresas que buscam inovação de valor e crescimento com lucratividade, com clientes no Brasil, América Latina e Estados Unidos. É também um dos coordenadores do curso de pós-graduação em Gestão Inovadora da Empresa Gráfica, na Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica, no qual ministra a disciplina Gestão Estratégica.

Escrito por Hamilton Terni Costa

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Tampografia


É um processo de impressão por transferência indirecta de tinta, a partir de um cliché gravado em baixo relevo com o motivo a ser impresso, por um tampão (almofada) de silicone. Oferece a maior definição e precisão em traços de linhas finas, o que faz com que seja um processo muito versátil e utilizado para imprimir em superfícies cilíndricas, curvas ou planas, regulares ou irregulares. Aplicações típicas incluem brinquedos, relógios, aparelhos electrónicos, electrodomésticos, vidrarias, brindes e outros.
A Tampografia foi inventada no século XIX, pela corte inglesa. Com um sistema rudimentar de tampões em gelatina, para decorar as vasilhas da Rainha Vitória. Nos anos de 1950, se desenvolveu ao nível industrial, inicialmente com a decoração de relógios de pulsos suíços. Basicamente é um sistema de impressão que permite transferir figuras, palavras, desenhos, fotografias, etc. desde um baixo-relevo a uma superfície que pode ser bem plana ou bem irregular, como uma casca de noz, por exemplo. Pelo processo tampográfico é possível imprimir em qualquer superfície e material.

Sistema de tinteiro aberto:




A máquina trabalha com uma espátula que empurra a tinta para o cliché e quando retorna, raspa o excesso de tinta com uma lâmina, deixando apenas a tinta necessária à impressão nas áreas de baixo relevo do cliché. Depois desta passagem, o tampão de silicone desce até ao cliché, retirando a tinta e transferindo-a para a peça.

Sistema de tinteiro fechado:


Neste sistema as lâminas são substituídas por um reservatório de formato cilíndrico, onde é colocada a tinta. Esse reservatório encontra-se sobre o cliché. O trabalho de raspagem é feito pela própria borda do reservatório que é fabricada em cerâmica, dando-lhe resistência e durabilidade.
Após esta passagem, como no sistema aberto, a tinta que ficou nas áreas de baixo relevo do cliché é transferida através do tampão de silicone para a peça.
Qual a diferença entre serigrafia e tampografia?
Basicamente são sistemas de impressão que se complementam muito bem. A tampografia é muito utilizada atualmente para imprimir superfícies irregulares, onde seria difícil imprimir em serigrafia. Para a impressão de grandes áreas, é mais recomendada a serigrafia, assim como para fundos que necessitam de grande cobertura de tinta.
Quais as vantagens na tampografia?
  • Altíssima qualidade de impressão em grafismos e traços finos;
  • Possibilita impressões em superfícies irregulares, côncavas, convexas e em degraus;
  • Processo de impressão contínua, sem necessidade de constantes paragens para acerto na qualidade de impressão, permitindo uma elevada produção horária;
  • Índice mínimo de rejeição de peças, e com possível recuperação, ocasionando economia de material e ganho de produção;
  • Número extremamente elevado de impressões com o mesmo cliché, e possibilidade de impressão até 4 cores na mesma máquina.

Onde aplicar a impressão tampográfica?

A impressão TAMPOGRÁFICA pode ser realizada em peças compostas de termoplásticos, metais, vidros, madeiras, couro etc. Sendo utilizada na indústria elétrica, eletrónica, brinquedos, brindes em geral, embalagens, utensílios domésticos, peças técnicas (escala métrica, termómetro, instrumentos de medição, etc.), na indústria automobilística, óptica, calçados, enfeites, relógios e outros.

Assista o processo de gravação e revelação da matriz, a impressão tampografica manual


Fonte: portaldasartesgraficas.com

Kerning

O estudo da tipografia é deixado de lado por muitos designers (o que não deveria acontecer), pois em muitos projetos de design, a tipografia já é o próprio design. Pensando nisso resolvi falar um pouquinho sobre um conceito tipográfico. O kerning é o processo de adição ou remoção de espaço entre pares de caracteres específicos.
É possível ajustar o tipo de kerning automaticamente, usando o kerning métrico. O kerning métrico usa pares de kerning, que estão incluídos na maioria das fontes. Os pares de kerning contêm informações sobre o espaçamento de pares específicos de letras. Alguns exemplos: LA, P., To, Tr, Ta, Tu, Te, Ty, Wa, WA, We, Wo, Ya e Yo.
Antes de aplicar a opção de kerning ao par “W” e “a”.

Antes e depois da aplicação da opção de kerning ao par “W” e “a”.
Você também pode usar o kerning manual, que é ideal para ajustar o espaço entre duas letras. Kerning manual é cumulativo, portanto, você pode primeiro ajustar os pares de letras separadamente e, em seguida, estreitar ou alargar um bloco de texto sem que isso afete o kerning relativo daqueles pares de letras.
O kerning é medido em 1/1.000 emes, uma unidade de medida que é relativa ao tamanho atual do tipo. Em uma fonte de 6 pontos, 1 eme é igual a 6 pontos; em uma fonte de 10 pontos, 1 eme é igual a 10 pontos. O kerning é estritamente proporcional ao tamanho do tipo atual.
Leia mais em www.artemanhas.net

10 Cartões de visita interativos


Leia mais em http://designora.com

Aplicando o Trapping

O trapping é um procedimento que visa facilitar o encaixe de cores na medida que excede um pouco a área de cobertura da cor em relação ao seu “encaixe”, assim, uma área sobressalente é criada e o registro, mesmo que falho, não gera os famosos filetes brancos.
Vamos acompanhar a FIGURA 01 e analisar suas informações:

  • Aqui, vemos a imagem em “composição”, ou seja, o resultado da soma entre os canais Magenta e Yellow (amarelo) em um encaixe perfeito.
  • Podemos observar a separação dos canais M e Y sem a aplicação do trapping, assim, note que o amarelo se encaixaria perfeitamente no M.
  • Este é o resultado quando temos variação no registro da impressão. Este erro pode ser causado por diversos fatores, mas o mais comum é (mesmo) a falha no momento da impressão. Isto deve-se à velocidade com a qual as empresas gráficas tem que operar.
Detalhe 1
Veja que podemos ver o substrato branco na fala entre os encaixes de magenta e amarelo.
Por ser um operador de pré-impressão, pode parecer que estou “tirando o meu da reta”, mas os controles de calibração de imagesetteres é muito simples, sem falar que em uma empresa que conte com revisão dos fotolitos, dificilmente um fotolito com erro de registro chegaria ao cliente.
Aproveito para dizer que o fato de ser usado CTP não garante que as chapas estejam corretas, uma vez que a aplicação destas na máquina pode sofrer variações da mesma forma que a chapa gravada a partir de um fotolito convencionar. Tempo de exposição não compromete o registro. Pode comprometer as retículas (ganho ou perca de ponto) e as imagens de uma forma geral com esta variação, mas o registro permanece no mesmo local.
  • Alguns softwares aplicam o trapping diretamente na arte (o help do illutrator cs informa que ele faz isso automaticamente, embora não tenha conseguido testar com eficiência este recurso)… o PhotoShop também faz trapping entre cores. O mais correto, no entanto, é que o RIP aplique o trapping ao interpretar o PostScript. Aqui na empresa, fizemos testes com PDF X3 (usamos o X3 com variação para manter as informações dos canais extras / pantones – digamos que nós usamos o PDF X3 VCH ;) ) e nosso RIP conseguiu traduzir todas as informações (inclinações de retícula) e aplicar trapping REALMENTE muito satisfatórios de maneira automatizada.
Na maioria das artes, no entanto, aplicamos o trapping manualmente… e devo confessar que isso – para mim – é muito mais “divertido”, pois exige que eu faça a análise do documento e aplique o trapping de acordo com os meus critérios de avaliação.
Neste exemplo (ítem 4 da figura 01) foi aplicado um trapping exagerado, apenas mesmo para que pudesse ser visível na imagem de web.
Comparação (entre 2 e 4)
Compare entre os ítens 2 e 4 como a palavra “trapping” engrossou com a aplicação de um contorno amarelo com overprint. Este contorno em amarelo com overprint é o trapping que garante que a área amarela extrapole seu tamanho original e entre na área magenta.
  • O resultado final, com o trapping é que, mesmo que tenhamos uma variação de registro, esta prevenção possa fazer com que os filetes brancos não apareçam.
Veja no detalhe que podemos ter um pequeno filete com o resultado da soma das cores (no caso de magenta com amarelo – vermelho), mas esta alteração da arte seria muito discreta e praticamente imperceptível aos olhos menos acostumados a analisar um impresso com o critério com que nós o fazemos.
Evidentemente que se o trapping aplicado for muito maior do que necessitamos (aplicamos trapping de 0.25 e 0.3 pt) pode-se gerar uma área de contorno que seja percebida pelo consumidor/usuário final. Para isso, trabalhamos com estes valores tão pequenos mas que são suficientes para resolver o problema de registro no momento da impressão.

Análise Tridimensional
  • Veja neste gráfico como ficaria a impressão vista de cima, posição do observador… simplesmente olhando, podemos perceber que existe um encaixe entre as cores Ciano e Amarelo.
  • Tridimensionalmente, o resultado seria este, como mostra a imagem 2 da figura 02.
  • Se “levantarmos” a tinta amarela, veremos que sua área fura a área do ciano de maneira exata. O trapping justamente trabalha nesta exatidão, aumentando a área do amarelo e fazendo que não seja necessário o perfeito encaixe das cores.
  • Assim, veja na imagem 4 que com o aumento da área amarela que surge uma área de interseção entre ciano e amarelo, e isto nos garante que não acontecerão os filetes brancos mesmo que o registro varie um pouco.
Detalhe – Veja no detalhe como o aumento da área amarela cria uma margem de erro para possíveis variações do registro.
É isso.. espero ter ajudado a esclarecer a forma como o trapping pode ajudar a prevenir os malditos filetes brancos.
Antes de mais nada dê uma olhada neste tópico, nele você vai encontrar algumas considerações sobre o que é trapping.

ILLUSTRATOR

Faça dois objetos, um ciano e outro amarelo. Vamos aplicar neles o trapping para que tenhamos uma margem de segurança para variações de registro.
Depois agrupe os dois objetos e vá em:
EFFECT / PATHFINDER / TRAP
Veja na figura a janela que se abre com as opções de trapping. Note que estou usando um valor alto, apenas para demonstrar melhor o que este efeito realiza na arte… normalmente uso valores de 0.25pt para trapping.

Esteja atento ao item TINT REDUCTION, pelo que vi aqui, para valores 100% ele mantém as cargas apenas sobrepondo-as. Caso opte por reduções de tinta altere os valores.
Veja aí o resultado da aplicação do efeito:

Note que entre o objeto ciano e o objeto amarelo tem um contorno verde, que é a composição de ciano + amarelo. Este contorno é o trapping de prevenção para variação de registro. Lembre-se que este contorno deve ser suficientemente grande para ajudar no encaixe de cores, porém deve ser suficientemente pequeno para que NÃO interfira na composição da arte.
Em tempo, em várias situações prefiro usar o trapping na unha, ou seja, aplicando strokes objeto por objeto. Isto no entanto não mostra falta de confiança neste recurso, apenas prefiro fazer assim para não ter que agrupar os objetos e poder, posteriormente, ter mais controle sobre correções ou edições.

PHOTOSHOP

Novamente, faça dois objetos… um ciano e outro amarelo para vermos como funciona o recurso de trapping do photoshop.
Depois, vá até a paleta CHANNELS e selecione as cores que interagem, no caso cyan e yellow, como na figura abaixo.

Vá em IMAGE / TRAP, como mostra a figura seguinte:

Apliquei novamente um valor alto… apenas para melhor visualizar o resultado da ferramenta. Normalmente uso valores de 0.25pt para trapping.

Verifiquei, entretanto, que algumas gráficas com quem trabalhamos usam valores maiores que este (0.25pt), chegando próximo de 0.3 ou 0.4pt.
Caso queiram analisar corretamente isso, recomendo que façam a medição com régua mesmo em um rótulo de Brahma. O trapping entre a faixa vermelha (que é uma cor pantone) e o resto da arte.
Veja abaixo o resultado da aplicação do TRAP do photoshop e, novamente, o filete verde que se criou entre o objeto ciano e amarelo.
Lembre-se: quando este filete comprometer a visualização final entre as cores ele deve ser aplicado com valores menores. Trappings com valores menores que 0.25pt podem ser insuficientes para ajudar no encaixe de cores., Assim, realize alguns testes com sua gráfica para saber exatamente quais valores são melhores para as suas necessidades.

Fiz alguns testes para serigrafia, onde pasme apliquei um Trapping de 0,45, para não deixar o filete branco na arte. Só queria deixar claro aqui que quando mudamos de processo de impressão o Trapping varia de tamanho também, é meio óbvio isso mas tenho certeza que a maioria das pessoas tomam offset como padrão, o que é um erro grave.
Em impressão de caixa de papelão em flexografia o trapping pode chegar a 1,3mm

Fonte: all4pg.com  (Tem ótimas dicas de pré-impressão)

Sistemas de Provas

A fim de se verificar a qualidade dos fotolitos obtidos em alta resolução, é necessário a confecção de uma prova que os reproduza com fidelidade. É a chamada prova contratual, onde o cliente vai aprovar ou não a impressão do seu trabalho. Adicionalmente esta prova orientará o impressor no acerto das cores de impressão.
Existem dois tipos de provas: analógicas e digitais:
Provas analógicas
Obtidas a partir dos fotolitos finalizados na pré-impressão. Destacam-se o Cromalin® da Dupont e o Matchprint® da 3M. Ambos com o mesmo princípio de funcionamento e com uma característica fundamental: são fiéis à reprodução do filme exposto, possuindo as seguintes aplicações:
  • Verificação da separação de cores;
  • Prova de pré-impressão para o cliente;
  • Guia de cores para a produção gráfica;
  • Instrumento de controle de qualidade para a separação de cores, através de todas as fases de produção gráfica.
Outro tipo de prova analógica comumente utilizado é o prelo. Este apresenta uma vantagem em relação à prova Comalin e Matchprint pois fornece uma escala de impressão, isto é, uma folha impressa de cada cor para que o impressor da máquina offset tenha referenciais de carga de tinta, registro e etc.
Até um tempo atrás, os sistemas de provas de prelo eram considerados obsoletos, porque a obtenção de uma única prova implicava em gravar um jogo de chapas e imprimi-las nestas máquinas que nada mais eram que simuladores de impressão. No entanto, novos prelos automáticos são dotados de estações automáticas de cores que possibilitam o ajuste rápido, acerto de entintagem e a reutilização da matriz na impressora offset.
Provas digitais
Provas de alta resolução obtidas a partir do arquivo, antes de se gerar os fotolitos. Obtém-se resultados excelentes, com um custo competitivo. É especialmente indicada para as empresas que utilizam o sistema Computer to Press, onde a imagem da matriz de impressão é obtida a partir do arquivo impaginado – sem o fotolito.
Gamut: Ao se referir a monitores e provas estamos falando de sistemas de reprodução distintos e que funcionam segundo princípios físicos diferentes (daí serem comuns as diferenças entre ambos). Um monitor é basicamente um aparelho que funciona de acordo com os princípios da Síntese Aditiva. Num impresso ou em provas de fotolitos, o que presenciamos é um processo de Síntese Subtrativa.
As cores primárias da síntese subtrativa são empregadas nos pigmentos que compõem as tintas de processo (Cyan, Magenta e Amarelo) e decompostas em pontos de retícula que formarão a imagem final.
Pela sua natureza, os fósforos usados nos monitores possuem uma saturação centenas de vezes superior às cores de processo. Dessa forma, a quantidade de cores que um monitor pode reproduzir é muitas vezes superior à quantidade de cores possível de se obter sob qualquer sistema de provas (relação de aproximadamente 150 : 1).
Quando falamos na quantidade de cores que um sistema consegue atingir usamos normalmente a designação “Gamut”. Monitores e provas possuem “gamuts” completamente distintos. A calibração 100% perfeita de um monitor deveria tornar ambos os ”gamuts” coincidentes.
Há, portanto, cores em RGB sem conversão para CMYK ou que não sejam seguras para a Web, todos os aplicativos voltados para a Indústria gráfica oferecem um símbolo (exclamação) acompanhado de um box com uma cor (imagem ao lado), para alertar cores fora do Gamut de impressão. Basta clicar nele que o aplicativo vai escolher a cor mais próxima já mostrada no quadrado aolado da exclamação. No Corel Draw e no Photoshop é oferecido um comando chamado alerta de gamut, que “mancha” as cores que estão fora do gamut de impressão.
Fonte: briciopereira.wordpress.com

Cartões em Tipografia

Tendência e sofisticação!
Difícil achar quem produza hoje em dia, mas não impossível.

Aproveite.



Imagens de: pt-br.paperblog.com

O que é BV?

Modelo genuinamente brasileiro, a bonificação por volume (BV) surgiu no início dos anos 60 com o objetivo de ser uma política de incentivo ao aperfeiçoamento das agências de propaganda, seja no que se refere ao desenvolvimento de profissionais, seja pela aquisição de ferramentas que contribuíssem para melhorar a qualidade do trabalho. Criado pele Rede Globo de Televisão – e logo adotado pela Editora Abril – , com o passar dos anos o modelo se espalhou por outras empresas e setores da mídia.
O BV é o pagamento de um bônus às agências, proporcional ao investimento total feito pelos seus clientes em um determinado veículo. Em outras palavras, quanto mais publicidade destinada a um veículo, maior é o BV recebido. Como exemplo, tomemos uma agência que possua cinco anunciantes que somam uma verba de mídia de R$ 50 milhões em um ano, e que direcione pouco mais de 50% desse total (R$ 25 milhões) ao veículo X. Este, por sua vez, adota uma tabela para o pagamento de BV progressivo, segundo a qual investimentos de até R$ 20 milhões dão direito a um bônus de 5%; de R$ 20 milhões a R$ 25 milhões, um bônus de 7,5%; para investimentos acima de R$ 25 milhões, o incentivo é de 10%. Assim, no início do ano seguinte, a agência receberá do veículo X R$ 2,5 milhões como bonificação. Em alguns setores, como o de internet, a tabela de bonificação é calculada com base em percentuais de crescimento das contas da agência no veículo, em relação ao ano anterior, e não em volumes absolutos de investimento.

Fonte: TEXTO EXTRAÍDO DA REVISTA “NEGÓCIOS DA COMUNICAÇÃO” nr. 10/2004

Impressão de AROMAS!!!

Universidade japonesa desenvolve máquina que “imprime” aromas nas fotos.


Hmm, vou imprimir algumas dessas para colocar no vaso lá de casa.
É, não falta mais nada nesse mundo. Um grupo de estudantes da universidade de Keio, em Tóquio, está desenvolvendo um tipo de impressora que, além da imagem, imprime também o cheiro da respectiva foto. O conceito parece tão complexo quanto o daquela TV que emitiria aromas correspondentes ao que estava passando na tela (lembra?), mas os responsáveis pelo projeto da impressora garantem que é possível. O truque estaria no bombeamento da tinta de uma impressora comum: dispositivos aromatizantes ficariam acoplados ao cartucho de tinta, permitindo a impressão precisa do “cheiro certo” no lugar exato da imagem. Vale dizer que a mistura de cheiros não é igual à mistura de cores, ou seja, é difícil criar novos perfumes apenas combinando aromatizantes diferentes. E é por isso que, até agora, apenas quatro perfumes foram desenvolvidos.
O projeto vai ser apresentado na semana que vem em uma conferência de tecnologia em Florença, na Itália. Se aprovado, em alguns anos vamos ser capazes de adquirir essas belezinhas. E fica a pergunta: qual cheiro você gostaria de imprimir em uma foto?

Fonte: super.abril.com.br